Você sabe o que é BDSM? – Parte 2 – Perguntas Frequentes


Você pode conhecer algo sobre BDSM, ter lido o último livro do momento e até dedicado um tempo para ler este texto de introdução ao BDSM. Mas você ainda deve ter dúvidas e certamente está longe de conhecer o BDSM em toda a sua plenitude.

Pensando nisso, preparei um FAQ com algumas das perguntas mais comuns sobre o BDSM. Hoje você vai ler mais uma parte desse pequeno guia e sanar algumas das suas dúvidas. Vamos lá!

O livro 50 tons de cinza é uma boa representação do BDSM?

Muitos praticantes e entusiastas do BDSM consideram o livro 50 tons de cinza problemático. Apesar da história apresentar uma relação de dominação e submissão e introduzir uma série de elementos característicos do BDSM, o relacionamento da protagonista não é completamente são, seguro e consensual – a tríade do BDSM – e em muitas partes pode ser interpretado como abusivo. A idealização extrema e a banalização do BDSM também não são bons exemplos para os novatos.

Também é importante entender que nenhum livro ou história jamais conseguiria representar toda a diversidade e imensidão do BDSM, que inclui infinitas práticas, das mais brandas às mais extremas e das mais comuns às mais polêmicas.

Mesmo que o livro 50 tons de cinza tenha te introduzido a novas possibilidades excitantes, tenha sempre ressalvas e coloque um pé atrás antes de sair praticando. Por questão de segurança, é recomendável que procure fontes de informação confiáveis ou até praticantes experientes para aprender mais.

O que é Switch?

Switch é uma pessoa que transita entre os dois papéis do BDSM: em um momento você é o dominador, em outro é o dominado. Muitos Switches mantêm mais de um relacionamento, onde são exclusivamente dominadores com um parceiro e exclusivamente submissos com outros. Outros preferem se relacionar com alguém que também é Switch. Um Switch pode inverter os papéis em uma mesma sessão de BDSM, ou pode alternar de papel em diferentes sessões. Isso é muito comum no BDSM. Se você acha que pode curtir os dois lados, basta encontrar um ou mais parceiros que estejam dispostos a explorar as suas fantasias com você.

Há preconceito contra praticantes de BDSM?

Infelizmente, sim. As pessoas em nossa sociedade possuem uma imagem muito preconceituosa a respeito do BDSM e a carência por informações de qualidade só acentua o problema. É lamentável, mas é fato: muitas pessoas perdem emprego quando suas preferências sexuais são descobertas. Muitas não encontram compreensão na família e nem a aceitação dos próprios parceiros. Pior ainda se essas pessoas forem mulheres. Não é à toa que o BDSM é uma subcultura mantida quase totalmente por grupos privados.

Muitos praticantes vivem uma vida dupla para impedir que suas preferências sexuais interfiram na carreira ou na vida pessoal. Para manter o anonimato, muitos adotam apelidos para usar nos meios fetichistas, tanto na internet quanto em eventos presenciais.

O que diferencia o BDSM de violência doméstica?

A palavra-chave é consentimento responsável. Abuso sexual ou emocional e agressões físicas são formas de violência – ou seja, são feitas sem o consentimento da vítima. É fundamental que uma relação BDSM seja estabelecida sob consentimento responsável e esclarecido de todos os envolvidos. Isso quer dizer que não basta você ter vontade de experimentar algo; você também deve ter pleno conhecimento sobre as práticas e os seus riscos. Ninguém deve ser forçado a nada e a sessão pode ser parada a qualquer momento com a palavra de segurança estabelecida. Também é possível realivar a situação e redeterminar novas regras e limites.

O BDSM pode ser praticado com mais de um parceiro?

Uma grande parte dos entusiastas pratica BDSM com mais de um parceiro. É tecnicamente impossível encontrar uma única pessoa que corresponda todas as suas fantasias, especialmente no caso dos Switches. Praticando com parceiros diferentes, você tem liberdade para exercer a sua sexualidade de todas as formas. A quantidade de parceiros BDSM que um indivíduo tem não possui relação direta com seu status amoroso: muitos praticantes, apesar de monogâmicos, buscam “play partners” somente para sessões BDSM, muitas vezes sem sexo. Mas também há dominadores que gostam de mandar em mais de um submisso ao mesmo tempo; dominadores que emprestam seus submissos; submissos com vários donos; ou até mesmo relações de hierarquia, onde um participante é dominado por intermédio de outro submisso. Há liberdade para absolutamente todos os tipos de arranjos de relacionamento, basta dialogar e procurar seus pares.

Quem pratica BDSM nunca mais faz sexo “normal”?

É verdade que muitos praticantes incorporam elementos de dominação ou dor em suas relações sexuais em todos os momentos. Por uma questão de liberdade e realização sexual, essas pessoas se relacionam exclusivamente com parceiros que compartilham os seus fetiches. No entanto, não há nenhum impedimento para que um praticante BDSM faça sexo baunilha. Do mesmo modo que você pode gostar de sexo oral, mas nem sempre incluir essa prática nas suas relações sexuais, às vezes simplesmente a pessoa não está afim. Muitos praticantes mantêm relações perfeitamente baunilhas com seus parceiros e praticam BDSM somente fora de casa. Também é importante lembrar que para muitas pessoas o BDSM nem mesmo inclui sexo.

Como funcionam os tais contratos?

Os contratos não são lavrados em cartório, mas são uma forma simbólica de estabelecer um compromisso de relacionamento duradouro de dominação e submissão. Embora nem todos os praticantes os utilizem, os contratos são vistos e respeitados como algo de grande importância dentro do BDSM, tanto quanto o ato de colocar ou tirar uma coleira. Nele as partes estabelecem suas expectativas, seus limites e todos os acordos da relação. Os envolvidos devem ter o poder de modificar regras ou revogá-las totalmente a qualquer momento, mas um contrato geralmente tem um caráter de compromisso semi-permanente, ao contrário de regras estabelecidas por outros meios.

O submisso nunca pode gozar sem permissão?

Depende do arranjo dos participantes. Geralmente é acordado ao início de cada sessão se o submisso pode ou deve sentir prazer e qual será a punição para cada tipo de infringimento. Em relacionamentos de dominação e submissão, o controle do orgasmo é um elemento muito comum. Alguns praticantes também incorporam elementos de castidade e fazem com que o submisso não possa sequer se tocar ou se masturbar sem a permissão direta do dominador. Esse tipo de regra muitas vezes simboliza a entrega e o pertencimento do prazer do submisso inteiramente ao dominador.

Bater não é perigoso? Pode causar hematomas?

A menos que você seja experiente e saiba como fazer para não deixar marcas, você provavelmente vai causar algum hematoma. Isso pode ser um problema para submissos que não querem expor suas práticas BDSM ao mundo. Mas não tem problema: o submisso estabelece antes de cada sessão quais partes do corpo estão disponíveis para levar marcas. Embora hematomas nos glúteos sejam doloridos, dificilmente uma mancha nesse local levará a algum constrangimento, já que está quase sempre coberta por roupas.

Por uma questão de segurança, não são todas as partes do corpo que podem ser alvos de pancadas. Para prevenir danos e machucados graves, é preciso ter experiência prática com os instrumentos e amplo conhecimento sobre a anatomia humana. Não basta passar horas lendo guias sobre como utilizar um chicote: é preciso ter treinamento prático para prevenir acidentes, de preferência com orientação de um praticamente experiente que te ensine a manusear os instrumentos com segurança. Também não há relação direta entre a cor do hematoma e a dor provocada; com a técnica certa, é possível provocar dores que duram por dias ou semanas sem deixar nenhuma marquinha.

Dá pra praticar sufocamento com segurança?

O sufocamento é uma fantasia muito comum, mas é uma prática extremamente perigosa. As estatísticas não mentem: é assustadora a quantidade de pessoas mortas todos os anos praticando sufocamento – muitas vezes por conta própria, enquanto se masturbavam. Simplesmente não há como prevenir a perda de controle e, para práticas perigosas como essa, é melhor parar antes que seja tarde demais; ou seja, é melhor nem começar.

Certas práticas não são seguras e não há nenhum modo de se assegurar de que não vão causar danos permanentes. Nesses casos, o único modo de se prevenir é não praticando. Uma forma alternativa de encontrar prazer com essa fantasia é apenas imaginar e atuar. Por exemplo, um dominador de extrema confiança pode segurar os seus ombros e fingir que te sufoca, mas sem realmente te estrangular. Lembre-se: prevenir é melhor do que remediar.

O que fazer quando não dá pra falar e nem fazer o gesto de segurança?

Não há o que fazer; por isso, tome cuidado para nunca impossibilitar o submisso de parar a sessão ou de pedir socorro. Mesmo que o dominador seja de extrema confiança, muitas vezes os limites são acidentalmente ultrapassados. O dominador deve estar sempre atento e tomar cuidado com barulhos que possam abafar a palavra de segurança. Caso o submisso esteja amordaçado, a atenção precisa ser redobrada e o dominador não deve deixar de supervisionar o submisso por um segundo sequer. Se o submisso vai ser deixado sozinho por um tempo como parte de algum castigo, é importante que ele seja capaz de se libertar das próprias algemas e equipamentos em caso de emergência.

Não desconsidere essas regras: elas são de extrema importância e podem salvar a sua vida.

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Você sabe o que é BDSM? – Parte 1

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Você talvez não saiba o que BDSM significa, mas provavelmente já deve ter ouvido falar sobre sadomasoquismo. BDSM, na verdade, é uma sigla que representa várias práticas e expressões eróticas: Bondage e Disciplina (B/D), Dominação e submissão (D/s) e Sadismo e Masoquismo (S/M). Aliás, o BDSM agrega toda uma subcultura, incluindo não apenas o ato fazer sexo algemado ou dar e levar tapas, mas também roupas, costumes e dinâmicas de relacionamento, mesmo que não se encaixem estritamente nas categorias da sigla.

Sabe aquele sexo comum, que geralmente chamamos de “papai-e-mamãe”? Em um contexto BDSM, a todo tipo de prática ou expressão que não é de alguma forma diversa, damos o nome de “baunilha”. É claro, o que é considerado não convencional depende do lugar e da época. Isso quer dizer que o BDSM inclui não apenas aquela imagem estereotípica de pessoas com chicotes e roupas esquisitas, mas abrange uma enorme diversidade de expressões sexuais fetichistas.

A subcultura do BDSM é extremamente plural e todos os tipos de fantasias, práticas e expressões são permitidas. Por mais obscuras ou específicas que possam ser as suas fantasias – como, digamos, a atração sexual por melancias – tenha a certeza de que há outras pessoas que compartilham do seu fetiche. Os coletivos BDSM são espaços onde você pode se sentir livre para viver a sua sexualidade sem medo de represálias.

bdsm - spanking2

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Bondage e disciplina? Sadismo e masoquismo?

Esses são alguns dos elementos que compõem o BDSM:

Bondage é a arte de amarrar pessoas, seja pela estética, pela restrição ou pelo prazer erótico. Existem muitas técnicas para muitos fins diferentes e pode ser feito tanto com cordas quanto algemas, correntes ou grilhões. Há pessoas que sentem tanto prazer em estar amarradas que praticam bondage em si mesmas!

Disciplina diz respeito à técnica de disciplinar ou ser disciplinado por uma pessoa para os mais diversos fins. Embora seja consentida, a disciplina geralmente vai além de uma simples relação de dominação porque, para reforçar as mudanças de comportamento desejadas, é preciso manipular a pessoa a ser treinada e fazê-la ultrapassar os próprios limites. Embora o reforço seja muitas vezes feito com tapas ou espancamentos, também pode ser feito impedindo a pessoa de, por exemplo, comer o prato favorito ou assistir televisão.

Dominação e submissão é uma dinâmica de relacionamento onde uma pessoa se submete a outra, que toma o controle da situação. É o caso de alguém que permite que outra pessoa o amarre, humilhe, espanque e mande fazer coisas, por objetivos que podem ser ou não ser sexuais. Há gente que gosta de uma dominação estritamente financeira, outras pessoas gostam que o dominador controle a rotina, as roupas, a dieta.

Sadismo é quando uma pessoa sente prazer em provocar dor a outra pessoa. Fora do BDSM, sádico é o adjetivo que normalmente damos a pessoas que consideramos muito cruéis, como estupradores ou serial killers. No BDSM, podemos usar a palavra sadista, para destacar pessoas que gostam de um tipo de sexo seguro e consentido onde podem causar dor em seus parceiros.

Masoquismo é o oposto de sadismo e é quando alguém gosta de receber dor. A palavra também tem conotações diferentes fora do BDSM, geralmente sendo usada para descrever pessoas deprimidas, que gostam de se expor a situações ruins e depois contam as mágoas da vida. No BDSM, masoquista é só uma pessoa que sente prazer em sentir dor, prazer esse que não é necessariamente erótico.

HISTÓRIA DO BDSM

Os termos sadismo e masoquismo têm influência histórica e são “homenagens” aos escritores Marquês de Sade e Leopold von Sacher-Masoch. O primeiro foi um filósofo francês que passou grande parte da vida preso e isolado devido às suas obras eróticas, que contavam histórias de mulheres torturadas por prazer. Já Leopold Masoch era um jornalista austríaco, cuja obra mais famosa fala de um personagem que atinge o orgasmo ao ser espancado e humilhado pelo amante da esposa.

No entanto, nem Sade nem Masoch são os precursores do BDSM. Não há um consenso sobre a origem exata das práticas BDSM, mas se sabe que práticas semelhantes já existiam há muitos séculos. Desde a Grécia Antiga até o Kama Sutra há referências de sadomasoquismo e dominação e submissão eróticas.

Mas muitas das práticas retratadas em registros históricos não são aceitas no BDSM atual, que se baseia acima de tudo na segurança e no consentimento. Essa questão é muito importante: embora possamos nos inspirar nos mesmos instrumentos usados na tortura medieval, por exemplo, para as práticas atuais, é importante lembrar todos os tipos de torturas cruéis, perigosas e feitas à força – ou seja, sem consentimento -, não podem ser chamadas de BDSM.

ALGUMAS FANTASIAS E PRÁTICAS COMUNS

O BDSM é extremamente diverso e é absolutamente impossível conhecer em apenas um texto todas as possibilidades de práticas e fantasias que existem. Não se sinta sozinho no mundo se não encontrar a sua fantasia listada aqui: há muita gente que compartilha dos mesmos fetiches que você, não importa o quanto você os ache estranhos.

Pet Play é quando o submisso se comporta como um bicho de estimação do dominador. Geralmente o animal é um gato ou um cachorro e as brincadeiras incluem o uso de utensílios como pratinhos, coleiras ou brinquedos.

Pony Play é uma forma mais específica de Pet Play onde o submisso assume o papel de um cavalo ou pônei. O dominador pode montar no submisso e usar celas, rédeas e chicotes. Alguns grupos realizam corridas de pôneis humanos.

Age Play é quando o submisso interpreta uma criança ou um bebê. Na comunidade dos “adult babies” (bebês adultos), é comum que o submisso seja depilado e forçado a utilizar fraldas, para provocar a sensação de humilhação e vulnerabilidade de um bebê de verdade. A premissa das brincadeiras é que a criança se comportou mal e precisa ser punida.

O fetiche por roupas geralmente acontece com roupas de látex ou de couro. Além de muitas pessoas sentirem prazer simplesmente pelo fato de estarem vestidas dessa forma, essas roupas são um dos aspectos mais fortes da subcultura BDSM e são exigidas como regras de vestimenta em algumas festas.

Castidade é quando o dominador priva o submisso de qualquer contato erótico ou sexual. Pode ser feito com o uso de cintos tanto para mulheres quanto para homens, que impedem o contato do genital com qualquer coisa, ou pode ser somente exigido do submisso sem nenhuma restrição física impeditiva. A castidade pode durar algumas horas ou vários meses.

Ordenhar a próstata diz respeito à prática de estimular a próstata sem encostar no pênis, para provocar a expulsão de esperma sem proporcionar um orgasmo. Praticantes de castidade a longo termo geralmente fazem isso para evitar que o esperma se acumule por muito tempo no organismo, algo que alguns médicos relacionam ao câncer de próstata.

Cock and Ball Torture (tortura do pênis e escroto), geralmente abreviado para CBT, são uma série de práticas para causar dor ou desconforto intenso no pênis. Podem ser usados chicotes, prendedores, géis que ardem…

Urethral Play geralmente está associado à penetração com sondas uretrais, algo que pode causar uma dor intensa, mas também pode proporcionar muito prazer.

Chuva dourada é o ato de urinar em cima de um submisso. Pode proporcionar prazer tanto para quem mija quanto para quem é mijado.

Face-sitting é quando odominador ou dominadora senta no rosto do submisso para obrigá-lo a estimular o genital ou ânus oralmente.

Medical Play é a simulação de uma situação médica onde o submisso assume o papel do paciente e fica vulnerável aos exames intrusivos do dominador. Geralmente são usados muitos equipamentos, como sondas ou estimuladores elétricos.

Supremacia feminina é uma subcultura onde os praticantes acreditam que as mulheres são líderes naturais dos homens.

Female-led relationships (relacionamentos com liderança feminina), geralmente abreviados para FLR, diz respeito a uma relação onde a mulher comanda em todos os aspectos da casa. Nesse caso, o domínio não é somente erótico mas se dá também por meio dos aspectos financeiros, por exemplo.

Submissão financeira é quando uma pessoa sente prazer em trabalhar para bancar outra financeiramente. Geralmente os submissos são homens que se sentem humilhados por serem “incapazes” de agradar a dominadora sexualmente, e portanto renegados a uma posição de submissos financeiros.

Não-consensualidade consensual é quando um submisso aceita que o dominador ultrapasse os seus limites preestabelecidos. Basicamente, o submisso consente que o dominador explore a sua sexualidade independente de seu conforto e entusiasmo iniciais.

Edgeplay são brincadeiras consideradas mais pesadas e que beiram o perigo. Geralmente essas práticas saem do controle do dominador e exigem extremo cuidado e conhecimento dos participantes. Por exemplo, brincadeiras com eletricidade, lâminas, fogo ou substâncias químicas são formas de edgeplay.

SEJA LIVRE PARA VIVER SUAS FANTASIAS

Gosta da ideia de ser amarrado, mas não quer sentir dor? Não tem problema. No BDSM não há papéis rígidos e todo mundo pode fazer o que quiser. Você pode dominar sem necessariamente disciplinar; pode sentir dor sem ser humilhado; pode até mesmo ser amarrado, humilhado e sentir dor sem absolutamente nenhum objetivo sexual. Você pratica com quantas pessoas quiser, onde quiser e do modo que bem entender.

Aliás, o BDSM não tem nenhuma definição exata e, como subcultura, abrange muitas práticas e fetiches que não se encaixam perfeitamente na sigla. É o caso de podólatras ou amantes de roupas de couro, por exemplo.
Também não importa qual é o seu sexo, cor, classe social ou credo. Todos podem ser o que bem quiserem, variar de papel e mesclar elementos de quantos fetiches desejarem. As suas preferências são o limite.

Existem, claro, subculturas dentro do BDSM que praticam fetiches que especificam pessoas. Por exemplo, há grupos que exaltam a submissão feminina aos homens, outros sentem-se mais à vontade com a supremacia feminina. Há fetiches por pessoas de diferentes características físicas, com certos tipos de roupas, comportamentos ou maneirismos. Mas nenhuma fantasia predomina sobre todas as outras. O BDSM, como um todo, engloba absolutamente tudo o que você conseguir imaginar, basta encontrar pessoas que pensam de forma parecida com a sua.

No BDSM, as pessoas são muito mais do que apenas masoquistas, dominadoras ou submissas. Quem decide o que, como, quando, com quem e com qual intensidade o BDSM deve estar presente na sua vida é você mesmo.

FETICHE NÃO É COISA DE GENTE DOIDA

Esqueça essa história de que BDSM é coisa de gente “doente” e “tarada”, que só pensa em sexo 24 horas por dia e que sai pelas ruas com roupas de látex. A maioria dos praticantes de BDSM são pessoas perfeitamente “normais”, que estudam, trabalham, namoram e são muitas vezes casadas. Muitos médicos, professores, advogados e empresários bem sucedidos vivem uma verdadeira vida dupla e praticam o BDSM sem que os amigos ou a família sequer desconfiem. Se você espera encontrar pessoas “loucas”, babando e com camisa-de-força, vai quebrar a cara.

A grande verdade é que quase todas as pessoas usam pelo menos alguns elementos BDSM em suas vidas sexuais. Você já deu ou já levou tapas na bunda ou puxões de cabelo? Chamar de “vadia” ou “cachorro”, vendar e amarrar os braços na cama, morder, arranhar as costas e beliscar os mamilos são só alguns exemplos de práticas BDSM que são feitas rotineiramente, apenas com menor intensidade.

A fixação sexual por certos objetos ou partes do corpo também faz parte da sexualidade de muita gente que se considera baunilha. Você considera normal se atrair por bundas ou seios, ou até mesmo por barbas ou roupas coladas? Então não há nada o que temer: fetichismo não passa disso, só que com objetos ou partes do corpo menos sexualizadas pela sociedade.

A medida que você for desbravando o mundo dos fetiches e fantasias, vai ver que muito da forma como você faz sexo, mesmo do modo mais baunilha possível, ainda conta com a presença de elementos de dominação, submissão ou fetichismo.

O BDSM NÃO É INTRINSECAMENTE MACHISTA

Há quem não goste do BDSM por acreditar que a subcultura é machista. Mas dizer que o BDSM é preconceituoso seria como dizer que, por exemplo, esporte ou música são preconceituosos. Não há nada que torne o BDSM intrinsecamente machista, pois há espaço para todas as fantasias, desde as mais certinhas até as mais escandalosas. Quem torna uma certa esfera do BDSM classista, sexista ou racista são os próprios praticantes. Assim como qualquer relacionamento em nossa sociedade, os relacionamentos pautados no BDSM também estão sujeitos à bagagem cultural e pessoal dos seres humanos.

Essa história que veio com o livro “50 Tons de Cinza” de que as mulheres estão todas louquinhas para encontrar um macho dominador não passa de pura besteira. Além das milhares de mulheres que são dominadoras, há uma infinidade de gays e lésbicas curtindo os seus fetiches.

Um dos argumentos usados por algumas pessoas é que, mesmo quando as mulheres assumem o comando, elas estão realmente tentando agradar os homens. E embora existam, de fato, muitos homens que tentam convencer suas parceiras a dominá-los, são incontáveis as mulheres que não querem nem saber o nome do cara que estão dominando.

Esqueça aquela imagem de uma moça jovem e bonita com roupa fetichista fazendo poses sensuais para atiçar o namorado. As pessoas de carne e osso, da realidade, são muito diferentes. Muitas senhoras de mais de 60 anos acreditam na supremacia feminina e disciplinam os seus maridos com roupa velha enquanto lideram suas casas.

Mas isso também não significa que o BDSM seja feminista ou subversivo. Há, sim, coletivos especialmente preconceituosos. Não espere que a galera com fetiche por pessoas gordas seja especialmente sensível com as causas contra a gordofobia. E algumas pessoas não têm muita noção de que suas fantasias são somente sexuais e realmente acreditam que isso se aplica pra todas as esferas de convívio social; o pessoal que segue o Gor, por exemplo, acha que a sociedade seria melhor se todas as mulheres fossem escravas sexuais.

No geral, as pessoas entendem que suas fantasias sexuais são só fantasias e não esperam o resto da sociedade siga as suas preferências pessoais. Esse é, aliás, um dos pontos chave para entender que a submissão feminina no BDSM não reforça valores machistas: uma mulher submissa no BDSM está fazendo uma escolha autônoma com relação a sua própria vida sexual de sair do sexo “comum” para o sexo “inconvencional”, diferente de algumas pessoas que, apesar de baunilhas, acreditam que a submissão é o padrão para todas as mulheres.

O ponto é que, pro bem ou pro mal, no BDSM há espaço para todo mundo. Se você evita se relacionar com pessoas intolerantes na faculdade ou no trabalho, é só seguir o mesmo esquema e evitar pessoas intolerantes no BDSM.

“MAS POR QUE ALGUÉM IA QUERER APANHAR?”

Algumas pessoas gostam de dor simplesmente porque sentem prazer em uma sensação mais intensa na pele. Outras gostam de superar os próprios limites. Tem gente que gosta do fator psicológico, de se sentir humilhado ou subjugado por meio de torturas físicas. A verdade é que as causas dos seus fetiches são quase sempre irrelevantes: o que importa mesmo é como você se relaciona com eles.

Além disso, quando o corpo humano é exposto a muita dor, ele libera endorfinas, algo que pode causar um verdadeiro rush de prazer em alguns submissos.

Muita gente acaba descobrindo por acidente que gosta quando a mordida é mais forte ou o tapa mais doloroso. É assim que milhares de pessoas acabam descobrindo que curtem o BDSM.

COMO EVITAR ACIDENTES

Para praticar o BDSM é preciso ter muita responsabilidade e conhecimento, especialmente se você vai manejar brinquedos como chicotes, cordas ou velas. Cada objeto requer medidas de segurança específicas e não são todas as partes do corpo humano que podem ser atingidas. A irresponsabilidade pode custar muito caro, pois podem acontecer acidentes graves com efeitos irreversíveis. Só tope uma sessão com quem entende do assunto e te passa confiança.

Embora algumas pessoas adotem práticas realmente perigosas em suas vidas sexuais, algumas medidas de segurança são mais ou menos aceitas ao redor de toda a comunidade. É o caso da safeword: uma palavra de segurança, algo sem nenhuma relação com sexo e que não seria usado normalmente na situação, para comunicar o parceiro que precisa parar. Geralmente é o submisso quem fica encarregado de usar a palavra de segurança caso precise parar a sessão, mas algumas vezes, é o dominador quem precisa estar atento, pois quando o submisso está vendado ou amarrado, pode acabar não percebendo algum detalhe importante. Em casos onde o submisso vai estar amordaçado, pode ser combinado também um gesto de segurança.

Um dos slogans mais famosos do BDSM é a tríade SSC: são, seguro e consensual. Quer dizer que só são aceitáveis práticas sãs, que não apresentam riscos permanentes à integridade física dos participantes e com o consentimento de todos os envolvidos. Isso significa que é aceitável dar palmadas em uma pessoa, desde que ela esteja de acordo, mas não é aceitável estrangulá-la, uma vez que isso pode ocasionar em morte.

Mais recentemente, muitas pessoas vêm adotando o RACK no lugar do SSC: Risk-aware Consensual Kink, algo como “fantasia consensual e consciente dos riscos”. Muitas dessas pessoas acreditam que o SSC é incerto, pois é muito difícil estabelecer os limites que separam os atos sãos e seguros das práticas perigosas. Até mesmo um simples tapa tem alguns riscos e cabe aos participantes estarem perfeitamente conscientes e bem informados antes de aderirem à prática. Sem conhecimento dos riscos, não há possibilidade de consentimento.

De uma forma ou de outra, o consentimento é o pilar que sustenta o BDSM e que o separa de situações de abuso. Cabe aos praticantes compreenderem que nem todas as suas fantasias podem ser realizadas. Os participantes precisam treinar com muita cautela e aprender sobre o manuseio de equipamentos e seus efeitos no corpo humano antes de partir para a prática.

BDSM VICIA?

Existe um mito de que todo mundo que começa a praticar o BDSM, nunca mais consegue fazer sexo baunilha. Mas isso não é verdade. O motivo por que tantas pessoas começam com brincadeiras mais leves e tendem a ir aumentando de intensidade não é simplesmente porque vicia: na maioria das vezes, é porque a sociedade reprime tanto as formas diversas de se fazer sexo, que a maioria das pessoas não faz ideia de tudo o que o BDSM oferece e só passa a conhecer – e consequentemente, a ter vontade de experimentar – depois que já começou com práticas mais leves.

Ninguém é obrigado a praticar o BDSM toda vez que faz sexo. Muita gente pratica o BDSM só esporadicamente e continua tendo relações baunilha na maioria das vezes. Outros incorporam alguns elementos fetichistas em suas vidas sexuais, mas mantêm uma vida perfeitamente comum em todas as esferas. Algumas pessoas separam completamente seus desejos BDSM do relacionamento afetivo e fazem sessões com outras pessoas em horário e local marcados, sem envolver o parceiro. Há até mesmo gente que mantém relacionamentos de dominação e submissão pela internet, sem que jamais se encontrem pessoalmente. São infinitas as alternativas para quem quer experimentar o BDSM sem mudar radicalmente sua vida sexual.

DÁ PRA MANTER UMA VIDA NORMAL PRATICANDO BDSM?

Há muito preconceito e ignorância na sociedade com relação às práticas BDSM. Uma pessoa que tenha sua vida sexual revelada pode ter a sua imagem pessoal extremamente prejudicada e acaba sofrendo grande represália, muitas vezes, podendo até mesmo perder o emprego por “justa causa”. Por conta disso, a maioria esmagadora dos praticantes prefere esconder os seus desejos, frequentemente adotando “apelidos fetichistas” sem sequer revelar o nome verdadeiro. É, aliás, uma questão de ética entre os praticantes jamais prejudicar a privacidade dos colegas – e também jamais julgar os fetiches dos outros, mesmo que eles não te agradem. Afinal, quem sabe o que é ter os próprios desejos debochados por incompreensão da sociedade, deve fazer o máximo para evitar replicar esse comportamento. Os coletivos que realizam festas e eventos BDSM costumam ser muito rigorosos na proteção da privacidade dos seus participantes e quase sempre proíbem a entrada de câmeras, e até fazem entrevistas algumas semanas antes para prevenir a entrada de pessoas desconhecidas.

São poucas as pessoas que adotam um estilo de vida abertamente BDSM. Quem faz, geralmente são os praticantes 24/7, que vivem uma relação de dominação e submissão em tempo integral. Nesses casos, a enorme quantidade de rituais – como, por exemplo, o ato do submisso de sempre dizer “sim, senhor” ou “sim, senhora” – acaba tornando a tarefa de esconder o status da relação muito difícil.

QUEM PRATICA O BDSM EM PERÍODO INTEGRAL NÃO CANSA? 

Quem entra em um relacionamento 24/7 assim o faz por espontânea vontade. Os participantes conversam e entram em acordo sobre todos os aspectos desse relacionamento: são estabelecidos regras e limites, as práticas que podem ser feitas e as que não podem e em que exatamente a pessoa dominadora controlará a vida da submissa. Às vezes é uma questão apenas sexual e pode haver controle de orgasmos ou masturbação, por exemplo. Outras pessoas adotam o controle de roupas, dinheiro ou até da alimentação. Tudo depende de quanto o submisso está disposto a submeter e de quanto tempo e disponibilidade o dominador tem para dominar, além do prazer de ambos.

O arranjo dessas relações, na verdade, não é muito diferente aquele feito em um relacionamento tradicional. Quando duas pessoas se casam, elas também precisam combinar quem toma conta de casa, quem faz as compras e quem cuida dos filhos, por exemplo. A diferença nesse caso está no fato de que os integrantes assumem a posição de dominador ou submisso. É comum que as partes elaborem um contrato simbólico, especificando os deveres, limites e funções de cada um.

A qualquer momento alguma das partes pode decidir que não quer mais viver o relacionamento e seguir sua vida, pois não há nada que o aprisione essencialmente. Apesar de não ter a mesma formalidade, o término de uma relação BDSM pode ser tão difícil quanto o término de um casamento e retirar a coleira é um ato tão significativo quanto a devolução de uma aliança.

Esqueça a idéia de que tudo é sobre sexo. Os praticantes de BDSM podem se apaixonar, amar e demonstrar afeto como todo mundo. Ninguém age o tempo inteiro como um carrasco ou escravo. Há momentos de lazer e carinho e quem vive em um relacionamento de dominação e submissão ainda faz coisas como sair para jantar ou ir ao cinema. A única cartilha do BDSM é a do consentimento e segurança; todas as outras regras são criadas por você.

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Homens que apreciam SEIOS vivem mais, diz estudo


“Excitação sexual faz o coração bombear e melhora a circulação sanguínea”, diz médica da pesquisaOlhar para um par de seios durante dez minutos por dia é igual a 30 minutos de exercício aeróbico e pode prolongar expectativa de vida em até cinco anos, de acordo com um estudo alemão publicado no New England Journal of Medicine.

Depois de comparar a saúde de 200 pacientes do sexo masculino, 100 dos quais instruídos para ver os seios diariamente, a pesquisa revelou que os observadores desta parte da anatomia feminina tinham menor pressão arterial e mostraram menos propensos a desenvolver doenças coronarianas.

“Excitação sexual faz o coração bombear e melhora a circulação sanguínea”, disse a Dra. Karen Weatherby, uma das responsáveis pelo estudo. “Não há dúvida de que o hábito de olhar para os seios deixa os homens mais saudáveis??”, acrescentou.

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O que é o Ato Sexual de Milking?


Em uma relação entre um homem e uma mulher, de forma geral, torna-se evidente que um dos parceiros deve buscar naturalmente acomodar-se em uma posição de “submissão”, cedendo na maior parte do tempo à vontade e caprichos do outro. O mistério, aparentemente, está em como e em que intensidade isso ocorre.

Quando o lado que “presta contas” e obedece é o masculino, o segredo está em sua anatomia interna e não em seu membro ou, como muitos outros pensam, no tamanho deste. Muitas Dominadoras sabem explorar este aspecto, obtendo um excepcional volume de prazer em suas relações, enquanto outras insistem em trilhar um caminho muito mais complexo e árduo, adotando condutas inflexíveis, de conteúdo inadequado para o homem submisso.

Este último, convencido não apenas de forma ordinária, pela força bruta, a assumir suas novas responsabilidades e papel social mas, também, intimidado em elevado grau, torna-se incapaz de dedicar-se com intensidade, naturalidade e devoção ao prazer de sua Dona.

Através do emprego habilidoso e constante da estimulação anal profunda (ou, simplesmente, “milking”), contudo, a Dominadora não apenas terá acesso a verdadeira e voluntariosa submissão masculina, bem como ela reorientará os mais básicos instintos do escravo. Ele elevará sua gratidão e disposição para servir ao ponto mais alto ponto da escala de devoção, podendo ser usado como hábil instrumento de prazer para ela, em lugar de ser um simples e resignado objeto de humilhação.

A diferença qualitativa é enorme. E, uma vez que ele esteja doutrinado por estes princípios, a maior parte da noção de orgulho, egocentrismo, grosseria machista, assim como muito da excessiva preocupação e valorização do pênis, rapidamente desaparece.

Desta forma, ele aprende quem ele realmente é, quais são suas verdadeiras necessidades e quanto inapelavelmente são superiores às suas, as necessidades de sua Dona. Por fim, ele se entregará à sua Dominadora de coração, sem reservas ou resistência.

Mas, vocês devem estar se perguntando: O que é “milking”, afinal? Alguns pensam que é a ação repetida e impositiva da masturbação no servo até o ponto em que ele perde a capacidade de ejacular. Outros pensam que é a estimulação contínua do servo até o limiar da ejaculação, quando se interrompe o estímulo de modo a não permitir que ela se concretize, para logo em seguida recomeçar tudo de novo, submetendo o escravo a mais e mais excitação e deixando-o frustrado por nunca conseguir alívio. Ambos métodos descritos produzem uma diminuta margem de controle do servo por sua Dona. Se esta deseja um controle mais eficaz sobre seu submisso, um método mais eficiente e de resultados mais duradouros, como o “milking”, deve ser empregado.

O verdadeiro “milking” nega ao submisso uma das coisas que ele mais ama fazer: expelir a essência de masculinidade em uma selvagem e explosiva atitude. E este impedimento é obtido através da habilidosa violação de seu mais vulnerável e íntimo orifício. Em poucas palavras, o “milking” é a estimulação controlada da próstata do submisso, promovendo uma descarga “não eruptiva”, um fluxo “suave” e “lento”, em lugar do jorro súbito da ejaculação, notadamente porque este fluxo não é orgástico como a ejaculação. É como um enlouquecedor e constante verter de fluidos que drena as essências masculinas do submisso.

No milking a Dominadora evita o prazer completo do escravo mantendo-o no patamar de excitação que ela julgar adequado. Ele, por sua vez, sente-se bem estimulado mas toda a intensidade do estímulo é controlado por ela, o que o torna totalmente submisso à sua Dona.

Isto também é impedir o prazer masculino, mas de uma forma muito distinta. Neste caso sua sexualidade interior é manipulada até o ponto em que a servidão devida a ela torna-se seu único prazer, o que o transformará em um adorador de sua Rainha, permanentemente devotado, aplicado e sem reservas.

A próstata é uma glândula, do tamanho de uma amêndoa, que pesa cerca de 20 gramas e situa-se na base da bexiga e envolve a porção inicial da uretra. Sua função é produzir uma parte do líquido que forma o sêmen. Facilmente acessível pelo reto do homem, localiza-se cerca de 6cm do orifício anal, ou seja, à distância equivalente ao comprimento do dedo indicador (vide figura).

O milking é o constante e repetido estímulo da próstata e da área vizinha a esta (vesícula seminal e ampula). A contínua massagem da próstata força uma lenta descarga de sêmem através da uretra e do pênis. O resultado deste procedimento produz uma impressão tão forte na mente do submisso que, de forma inapelável, ele habilita-se e predispõe-se a ser escravo sexual da mulher que o realiza.

A massagem pode ser feita com os dedos ou por um dildo (vibrador). Os dedos são melhores para a estimulação, contudo os dildos funcionam muito bem e ainda auxiliam na impessoalidade da ação, garantindo que, mais rapidamente, o escravo perca completamente a inibição e se entregue por completo à massagem. Com o treino e a constância da prática do milking os resultados deste serão aperfeiçoados, obtendo-se, assim, total servidão e controle anal do submisso.

Os melhores dildos são os que possuem entre 15 e 20cm de comprimento (6 a 8 polegadas). Dildos com vibradores internos podem, dependendo da sensibilidade servo, potencializar o efeito. Dildos com nervuras, ressaltos ou algum tipo de textura sempre são mais eficientes para o milking que os totalmente cilíndricos ou lisos.

Diferentemente da masturbação, que resulta em explosivo orgasmo (ejaculação), massagear intensamente a próstata não é nada explosivo e nem tampouco extremamente prazeroso para o escravo. Massagear a próstata é “ordenhar” o servo em um lento processo que drenará parte de seus fluidos, bem como no drenará toda resistência ao poder e autoridade de sua Dona. O milking é, na maioria dos casos, hipnoticamente prazeroso mas de modo algum compara-se ao prazer de ejacular, seja quando o escravo masturba-se ou quando é masturbado.

Durante o milking, os líquidos fluem em lentas gotas.   De modo diferente da masturbação convencional, enquanto se estimula a próstata faz-se necessário “espremer” o pênis, no sentido da sua base para a glande, a fim de auxiliar a expulsão dos fluidos.

Se a estimulação na próstata é realizada através de um strap-on (dildo preso à uma cinta especial vestida pela Dona), os fluidos, tão logo sejam extraídos, devem ser esfregados nos lábios e narinas do submisso. Tal prática auxilia enormemente o processo de recondicionamento do escravo, pois reforça em sua mente a conexão de idéias entre o discreto prazer da massagem, o odor e sabor de seus fluidos, a submissão à sua Dona e a violação anal.

Sempre que penetrado em seu ânus por um dildo e, com o objetivo de otimizar a estimulação da próstata, o submisso deve auxiliar sua Dona a manter permanentemente o dildo em contato com sua glândula, curvando seu corpo e posicionando-se de acordo a maximizar a ação deste sobre a próstata e a área circunvizinha.

Evidentemente, a estimulação será amplamente aumentada se o servo mover ligeiramente seus quadris em várias direções. Com a prática o submisso perderá a inibição de rebolar no dildo de sua Dona. Deste instante em diante, não só sua Dona o penetra em sua bundinha mas, também, ele se auto-estimula e, eroticamente “dança” para a glória de sua Dominadora.

Outra coisa sobre milking é que o lento gotejamento dos fluidos do escravo sempre deixa-o apenas parcialmente satisfeito e, graças a isso, mantém-o constantemente frustrado sexualmente. Na estimulação profunda da próstata o submisso tem, durante o tempo todo, a sensação de estar à beira do êxtase, no limiar do seu orgasmo, e isso o faz prosseguir, rebolando no dildo, introduzindo e retirando este mais e mais rápido, na esperança de ejacular e satisfazer-se. Cego pelo encantamento de sua Dona e, enfeitiçado pela hábil manipulação dela, ele insiste, geme, se entrega, treme, mas não consegue se satisfazer plenamente.

Isto é maravilhoso para as Dominadoras porque, na maior parte dos casos, após uma ejaculação convencional os submissos perdem muito de sua subserviência, ficam lentos e insolentes, acarretando temporária perda de controle por parte da Dona. Com o milking isso não ocorre. No lugar de um jorro orgástico e intenso, apenas algumas gotas de fluidos masculinos são extraídas pelas mãos hábeis da Dominadora. Desta forma, o escravo nunca fica completamente satisfeito sexualmente, mantendo-se permanentemente frustrado, submisso, obediente e atencioso.

Ele, também, implorará e suplicará até às lágrimas para que sua Dona continue penetrando-o com o dildo, pois assim ele terá a sensação de chegar mais e mais próximo da condição que o permitirá ejacular. Contudo, mesmo que com esta estimulação ele consiga chegar ao ponto da ejaculação, esta ocorrerá sem as sensações de orgasmo típicas de uma ejaculação convencional.

A sensação experimentada pelo submisso com o milking assemelha-se um pouco com aquela que uma mulher sente durante carícias, beijos e sexo oral rápidos e incompletos em seu clitóris, do tipo que despertam muito desejo mas, no fundo não são prazerosos em si, especialmente quando interrompidos. Evidentemente, se a estimulação no clitóris é bem realizada e feita sem interrupção, a mulher atingirá o orgasmo de maneira violenta e total.

No milking, no entanto, desde que a excitação dele seja mantida abaixo do ponto de ejaculação, ou seja, não estimulando o pênis ou promovendo ereção, a Dominadora poderá prolongar a manipulação de seu ânus pelo tempo que desejar. Isto o fará implorar por mais e mais estimulação, na vã esperança que esta poderá fornecê-lo o violento e explosivo orgasmo que deseja.

Entretanto, a cruel e deliciosa verdade é que ele nunca se satisfará, não do jeito e com a intensidade que gostaria. Incapaz de se satisfazer sozinho e acreditando que sua Dona seja a única fonte de prazer que possui, o escravo se colocará voluntariosamente submisso aos pés de sua Dona, indefinidamente sujeito aos seus caprichos.

Com a prática do milking, também,   o escravo mostra-se mais e mais apto para agraciar e satisfazer sua Dona, bem como torna-se mais disposto a submeter-se aos extremos de sua dominação.

A Dominadora que mantiver o submisso sempre analmente estimulado, convenientemente “ordenhado” e impedido de realizar-se através de uma ejaculação completa, logo o verá implorar pela oportunidade de sentir-se preenchido por ela. Nestas sessões ele será pouco a pouco condicionado pelas suaves e marcantes sensações do milking a descobrir que, permitir ser penetrado e usado pela sua Dona, oferecendo a esta seu mais íntimo orifício, é a mais sincera e intensa maneira que ele agora possui de agraciá-la e reverenciá-la.

Então, sua Rainha o provocará, deixando-o muito excitado mas, negando a ele um orgasmo completo, o “ordenhará”, condicionando-o aos seus caprichos, estimulando-o desejar sentir seu ânus preenchido pelo strap-on dela, e fazendo-o sentir seu pênis perder mais e mais sua função sexual primária, transformando-o em um monumento ereto e molhado de fluidos, expressão máxima de seu incontido desejo pela sua Dona.

Ela também poderá, se quiser, condicioná-lo a continuamente desejar ser amarrado ou imobilizado, amar ser espancado e chicoteado, bem como suplicar por provar seus próprios fluidos masculinos e implorar por ser penetrado e abusado sexualmente por longos períodos.

Sua Dona poderá, ainda, sentar-se sobre sua face enquanto o penetra firmemente com um dildo, estimulando sua glândula e forçando-o a satisfazê-la oralmente, em sua vagina e ânus, esfregando seus órgãos na boca, lábios e nariz dele, pelo tempo que ela determinar ou, até ele adquirir a habilidade de proporcionar a ela orgasmos repetidos e múltiplos.

Outra prática recomendável é fixar o dildo em algum lugar, como o espaldar de uma cadeira, valendo-se para tanto da própria cinta do strap-on ou outro método e, então, encostar a cadeira na lateral da cama.   Depois, posicionando o submisso de quatro sobre a cama, penetrá-lo com dildo, enquanto a Dona deve e posicionar-se à sua frente.

A Dominadora aí, poderá optar deitar-se de costas ou, à exemplo do seu escravo, permanecer de quatro. Em ambos casos o objetivo é obrigar o escravo estimular seu próprio ânus através do dildo, ao mesmo tempo em que ele deve venerar oralmente as mais cobiçadas partes do corpo de sua Dona.

Esta é uma posição ideal para o servo adorar e demonstrar devoção à sua Dominadora. E, se esta em particular for uma das que aprecia ter seus orifícios demoradamente beijados, lambidos e adorados, ela saberá, nestas posições, entregar-se aos mais sonhados prazeres. Enquanto isso ele, estimulado pela ação do dildo em seu ânus e, rebolando neste, manterá sua língua e boca movidas unicamente pelo propósito de satisfazê-la Um chicote de montaria, neste caso, é indicado para manter os quadris do submisso sempre em movimento, garantindo o ritmo da estimulação na próstata.

Sendo penetrado pelo dildo fixo e, satisfazendo oralmente sua Dona, o submisso tem a impressão de estar sendo usado por duas Dominadoras simultaneamente, fato que atiça ainda mais sua libido, além de potencializar a humilhação do escravo, reduzindo sua auto-estima e capacidade de resistir aos comandos de sua Dona.

Logo ele se tornará mais dócil que um cãozinho de colo e, se assim sua Dona o desejar, ele nada negará a ela, submetendo-se à espancamentos, surras das mais variadas formas, humilhações diversas e todas as coisas que ela exigir, pelo tempo que ela julgar conveniente.

As únicas limitações da Dominadora são sua própria imaginação e sua disposição física. Ela poderá intercalar as sessões de Milking com outras atividades físicas, de modo que gradualmente ela renove seu vigor, seu tônus muscular e redesenhe os contornos de sua sensualidade.

Agindo com determinação a Dominadora poderá condicionar seu escravo à ponto dele submeter-se constantemente à suas ordens e solicitações sem, tampouco, empregar nenhuma forma de estimulação direta em seu pênis. Apenas e tão somente pela estimulação anal, feita com dildo ou dedos. Por vêzes, até o simples sussurrar de uma promessa de penetração anal, fará o submisso imediatamente colocar-se de joelhos aos pés dela, feliz, com o rabinho empinado e o pênis pingando de ansiedade por satisfazer sua Dona.

Devido a natureza submissa dos homens aflorar mais intensamente quando estes atravessam estados de frustração sexual, é recomendável que se aplique este método de dominação e controle durante todo o tempo. Lembre-se, manter o submisso em permanente estado de desejo, impedindo sua satisfação completa e, estimulando-o a, desinibida e voluntariosamente, satisfazer sua Dona são os objetivo finais. E, como acima exposto, o milking é, a despeito de outras técnicas, a mais indicada forma para se atingir estes objetivos.

Segue abaixo um testemunho de um submisso que relata-nos sua experiência de ser dominado e escravizado por sua Dona através das técnicas do milking, proibição do orgasmo integral e abuso anal.

“Apesar de eu ser usado por minha Dona de várias formas, atualmente o milking é, de longe, o que eu desejo com mais intensidade. No início o processo era lento, mas agora basta eu sentir o início da massagem para que meu pênis comece a pingar e verter fluidos sem parar. Eu adoro sentir as gotas fluírem lentamente. Eu gosto muito, também, de seus sabores e aromas. Enfim, eu amo permanecer à disposição de minha Dona.

Quando o milking é feito usando um dildo há uma melhor estimulação da próstata e eu auxilio esta ação “cavalgando” o dildo, forçando-o a penetrar-me profundamente, de tal modo que toda sua superfície do dildo toque e estimule minha glândula e sua área circunvizinha.

Depois, quando a Mistress Ramona me penetra, eu balanço meu corpo, rebolando e contorcendo meus quadris como uma putinha, mantendo, assim, o dildo profundamente instalado em meu ânus e, claro, exatamente sobre a minha próstata. Desta forma, meu rabinho se torna semelhante a uma vagina, minha próstata ganha a sensibilidade de um clitóris masculino, enquanto e eu vejo meu pênis ter cada vez menos função.

Por ora, meu pênis é para mim quase um aborrecimento. Ele pertence inteiramente à minha Dona e permanece pronto a todos usos que ela desejar fazer dele. Amarrá-lo, prendê-lo com grampos, pingar vela sobre ele e açoitá-lo são algumas das atividades que a Mistress Romana reserva para ele.

Minha Dona também interessa-se por deixá-lo excitado. Quando ela permite que eu me ajoelhe em frente a ela e devotadamente massageie seus pés, por vezes ela estica suavemente suas pernas, pede languidamente que eu remova com os dentes sua tanguinha, expondo assim, sua maravilhosa e cuidadosamente depilada vagina.

Então ela introduz vagarosamente um de seus dedos e em si mesma e começa a satisfazer-se observando, contente, o pênis rijo de seu escravo, testemunha silenciosa e inquestionável do seu poder de sedução sobre seu submisso. Eu prossigo massageando, beijando e acariciando seus pés, sentindo sucessivas ondas de prazer varrerem seu corpo. Após isso, ela acaricia com seus pés meu pênis e meus testículos, intensificando minha ereção.

Caso seja permitida minha ejaculação completa (o que é muito raro), devo fazê-la sem me tocar, depositando todo o sêmem expelido sobre seus encantadores pés. Logo após a ejaculação, minha Dona permitirá que eu limpe seus pés com minha boca e lábios.

Caso contrário, Mistress Ramona irá massagear minha próstata e recolher todos os fluidos em uma taça. Depois, depositando o conteúdo da taça em um strap-on , ela se deliciará vendo-me lamber todos os fluidos da minha masculinidade.

Eu agora me encontro em tal estado de condicionamento que, se ouço minha Dona falar algo sobre penetrar-me com um dildo ou com seu strap-on, eu fico imediatamente excitado.

Quando ela viola e abusa de meu ânus eu desejo muito satisfazê-la, agraciá-la e venerá-la, bem como receber sua aprovação.
Quanto às posições, eu adoro todas. Contudo, algumas são melhores para a estimulação da próstata no início da massagem e outras são mais adequadas para quando já estou próximo de expelir os fluidos.

Eu não resisto quando eu fico de quatro e sinto a Mistress Ramona penetrar-me por trás com o strap-on. Nesta posição eu posso sentir seu corpo esfregar-se em minha bundinha. Minha Dona também adora esta posição, pois pode recolher em suas mãos as pequenas gotas que vertem do meu pênis e esfregá-las em meu rosto, fazendo-me sentir uma verdadeira putinha.
Minha Rainha também adora saber como eu me sinto deixando-a penetrar profundamente meu ânus somente para seu deleite ou, se eu me sinto como uma prostituta quando ela lubrifica, dilata e explora meu orifício com seus dedos.

Eu também aprecio muito quando ela deita-me de costas e ata minhas pernas, abertas, à cabeceira da cama. Esta posição, onde eu fico totalmente à sua mercê, é muito favorável à estimulação da próstata. Por fim, eu gosto mais ainda quando ela deita-se de costas e permite que eu cavalgue seu strap-on, de frente ou de costas para ela. Quando fico de costas, minha Dona pode apreciar a ação do seu strap-on em meu rabinho.

Nestas ocasiões ela segura firmemente meus quadris e, impulsionando-os ritmadamente para cima e para baixo, vê seu strap-on penetrar-me cada vez mais rápido, cada vez mais fundo, enquanto eu, desesperadamente, tento obter um definitivo e completo orgasmo, que nunca ocorre.

Qualquer que seja a posição que minha Rainha me penetre, é indescritível a sensação que tenho quando a “glande” do dildo me viola e ela inicia os movimentos de vai e vem. Ela, particularmente, gosta muito de provocar-me, enfiando, tirando, e tornando enfiar só a pontinha do dildo em meu ânus. Isto tira-me completamente o juízo, fazendo meu corpo inteiro tremer e vibrar, mas não alivia meu prazer.

Ela diz que é muito excitante apreciar meu orifício envolver seu dildo, abrindo e fechando, como os lábios de uma boca gulosa e insaciável, enquanto eu me derreto, gemendo.   Claro, que se ela fizer isso combinado com alguns prendedores em meus mamilos ou o emprego de uma chibata de 9 fios, os gemidos ficarão bem mais audíveis.

Ela já observou que este condicionamento realmente funciona por que, após a introdução dele, meu desejo sexual e minhas necessidades foram reduzidas e, com isso, minha natural agressividade masculina foi canalizada apenas para servi-la.

Eu, também, sinto-me mais disposto, atento e obediente à todas as necessidades, desejos e caprichos dela, permanecendo à disposição de minha Dona para servi-la integralmente, independentemente da natureza ou conteúdo de sua solicitação.
Eu vivo para servi-la e ela, por outro lado, serve-se de mim. Assim, nós temos o melhor dos mundos!

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